2014 – A Virada – Adeus, Ano Novo!

Os anos agora passam sem que seja possível notar a diferença entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. A sensação é de um continuum em que a única coisa que se altera, além do último algarismo que escrevemos nas datas, é a quantidade de fracassos que acumulamos. Início de ano, portanto, éContinuar lendo “2014 – A Virada – Adeus, Ano Novo!”

Águas

Mergulhar exige preparo. A superfície oferece sinais mais claros e adentrar em águas profundas não é tarefa fácil. Precisamos nos certificar de estarmos usando equipamentos adequados e ter um mínimo de noção de quanto tempo conseguimos ficar sem respirar para observar os mistérios do oceano. Mesmo em águas conhecidas o desafio persiste. O fluxo nãoContinuar lendo “Águas”

Heroína

Alguém através de mim quer escrever e se fazer ouvir. Alguma alma aleatória quer grafar randomicamente pedaços de palavras soltas e talvez sutis. Éter, Ester, estrela. Ex-bandida do almanaque envelhecido jogado na rua. Encontrada depois da enxurrada. Amarelada, mofada, podre nas páginas desgastadas e decadentes de mais uma vida esquecida. Ela também já fora heroína.

Loucura de Artista

Desde que me entendo por gente tenho esta ânsia esquisita de ser artista. Mesmo hoje, depois de uma graduação em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Vídeo e outra graduação em Design em andamento ainda me questiono se posso me denominar “artista”. Amo arte e dizem que vivo fazendo isto quando escrevo, canto, toco,Continuar lendo “Loucura de Artista”

Pensamentos Alados

Eu tinha pensamentos alados. Eles iam pra onde queriam. Nem sempre voltavam. Alguns, no entanto, tinham a época certa para retornar. Sempre que o tempo ficava mais frio eles chegavam com suas asas maiores, trazendo rajadas de vento mais fortes que qualquer tempestade. Apesar da impressão de magnitude que causavam eu sabia que eles cresciamContinuar lendo “Pensamentos Alados”

Uma Criança e um Pacote de Bisnagas

Não consegui dormir. Tinha as milhares de coisas de sempre pra fazer e passei a noite em claro não fazendo nada além de pensar nas tarefas eternas até o fim dos meus dias. O mau humor foi inevitável. Depois de abrir e fechar os olhos por no máximo 3 horas o telefone tocou pela últimaContinuar lendo “Uma Criança e um Pacote de Bisnagas”

Insônia

Acordei chorando ontem. Chorei por tudo aquilo que não fui (por tudo aquilo que não pude ser). É certo que fechei os olhos na tentativa explícita de sonhar. Acreditei que eles, os sonhos, só pudessem ser encontrados naquele estado cego, naquela vertigem que impediria, por fim, o ego de me controlar. Pensei que abria osContinuar lendo “Insônia”